Por Gustavo Bergoli Rosa*
O Plenário do Conselho Federal de Farmácia entregou na última quinta-feira, 16, a regulamentação de mais uma área de atuação profissional para o farmacêutico: a tricologia. Também foram aprovados os referenciais mínimos para os cursos livres na área. A proposta de resolução foi elaborada por um Grupo de Trabalho constituído de farmacêuticos de diversos estados.
A regulamentação que o Conselho Federal de Farmácia (CFF) conseguiu aprovar sobre a atuação do farmacêutico na Tricologia favorece os profissionais que já trabalham na área ou querem ingressar nesse segmento, mas também facilita a vida dos cursos de pós-graduação com os módulos específicos. A decisão dá uma base legal para o ensino e estudos dos alunos e também para a prática neste segmento.
A Tricologia é um assunto muito interessante porque se trabalha desde as pequenas até as grandes alterações, como coceiras e inflamações. Então, a partir do momento que se tem uma regulamentação e que se consegue dar uma base legal a essa atuação, consequentemente de estudo e prática para os profissionais, aumenta segurança em toda a comunidade de profissionais e não fica a ideia de se trabalhar, eventualmente, na ilegalidade.
Já pensando no ensino da Tricologia para futuros profissionais, os cursos de especialização pelo Brasil podem aumentar a quantidade de conteúdo sobre essa área específica. A demanda por estes profissionais habilitados cresceu bastante, depois do período de pandemia da Covid-19, quando as quedas capilares surgiram com grande força. O Conselho Federal de Farmácia conseguiu essa regulamentação que vai ajudar uma grande classe de profissionais.
O que é a Tricologia?
A tricologia é o ramo da ciência que trata dos pêlos ou cabelos. Originou-se na Inglaterra em 1902. Seu estudo contém a função de solucionar vários problemas capilares.
Tricologia congrega profissionais ligados a esta ciência (químicos, biólogos, biomédicos, cosmetólogos, farmacêuticos, nutricionistas e médicos) e tem como objetivo integrar as áreas da saúde e da estética.
*O autor é professor da Faculdade Ibras no curso de Saúde Estética e Cosmética. Graduado em Biomedicina, Nutrição e atualmente cursa Medicina. Mestre em Ciências Biológicas, com ênfase em Fisiologia Endócrina e metabolismo, pela UFG. Possui pós-graduação em: Docência no ensino superior; Fisiologia humana aplicada a ciências da saúde; Estética e exercício físico na saúde da mulher; Estética Avançada; Pós-graduando em Emagrecimento e Metabolismo.