Hospitais universitários são referência em transplantes de órgãos
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, qualquer indivíduo pode ser um doador. Para isso, basta apresentar um quadro de boa saúde atestado por um médico. As doações de órgãos também seguem alguns limites de idade, como 75 anos para rins; 70 anos para fígado; 69 anos para sangue; 65 anos para pele, ossos e válvulas cardíacas; 55 anos para pulmão, coração e medula óssea; e 50 anos para pâncreas. Não há limite para doação de córneas. “Na medida em que não produza danos em si, qualquer pessoa juridicamente capaz tem a permissão da lei para desfazer-se de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo para fins terapêuticos ou transplantes, em benefício de cônjuge e parentes consanguíneos até o quarto grau. Aos não parentes, é preciso obter autorização judicial, a qual é dispensada para os casos de doação de medula óssea.” De acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), campanhas de esclarecimento e conscientização sobre doação de órgãos têm permitido bons resultados, elevando o número de doadores e reduzindo casos de recusa por parte das famílias. O estado de Santa Catarina, segundo a entidade, é um bom exemplo, pois apresentou apenas 28% de recusa no ano de 2022, conforme o Registro Brasileiro de Transplantes. Hospitais universitáriosDesde 2016, o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina, realiza transplantes de fígado e de córnea. Atualmente, cinco pacientes aguardam na fila de espera e cerca de 40 estão em acompanhamento no ambulatório para transplante hepático. Já para transplantes de córnea, há 32 pacientes aguardando em fila de espera. Em Curitiba, o Complexo do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná realizou o primeiro transplante de medula óssea da América Latina em 1979 e, atualmente, é referência mundial na área. Também foi o primeiro hospital do estado a realizar transplante de fígado entre pessoas vivas, chamado transplante intervivo, em 1991, e o segundo do Brasil a realizar duplo intervivos de fígado e rim no mesmo ano, além de realizar transplantes de córnea. No Sudeste, o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, da Universidade Federal do Espírito Santo, é referência na captação e transplante de córneas. A unidade conta com ambulatório e banco de olhos em meio a uma fila de espera em todo o estado que chega a 800 pacientes. Entre 1998 a 2022, foram realizados 2.004 transplantes de córnea no hospital. No Centro-Oeste, o Hospital Universitário de Brasília, da Universidade de Brasília, realiza transplantes de córnea e de rins e, em 2022, registrou o maior número de transplantes renais do Distrito Federal (DF). Dos 101 transplantes de rim realizados no DF ao longo do ano passado, 32 foram realizados no Hospital Universitário. Já na Região Norte, o único hospital que realiza transplante de córnea por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) fica no Pará: o Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará, formado pelo Hospital Universitário João de Barros Barreto e pelo Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza. Entre 2011 e 2023, foram contabilizados 717 procedimentos. Por fim, no Nordeste, o Hospital Universitário Walter Cantídio, do Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh, é referência na região para transplante de fígado por meio do SUS. A equipe multidisciplinar é a segunda que mais realiza transplantes de fígado no país. Desde 2002, quando foi realizado o primeiro procedimento, até março de 2023, há registro de 1.398 transplantes realizados. Texto: Paula Laboissière | Agência Brasil Foto: Elza Fiúza | Agência Brasil
Anvisa derruba obrigatoriedade de máscaras em aeroportos e aviões
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) derrubou, nesta quarta-feira (1º), a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões. A decisão foi tomada por unanimidade durante a primeira reunião ordinária do ano da diretoria colegiada da agência reguladora. Ao considerarem uma melhora no cenário de covid-19 no Brasil, com redução de casos e mortes em relação a 2022, os diretores da Anvisa decidiram manter apenas a recomendação do uso de máscaras em aeroportos e aviões, sobretudo para grupos mais vulneráveis e pessoas com sintomas respiratórios. “A Anvisa reforça que haverá a obrigatoriedade de fornecimento, por parte da tripulação, de máscara facial para casos suspeitos”, destacou a agência, por meio de nota. Ainda de acordo com o comunicado, as seguintes medidas permanecem em vigor no país: desembarque de passageiros por fileiras; impedimento de viagens para casos confirmados de covid-19; exigência de limpeza e desinfecção de ambientes e aparelhos de ar-condicionado; e avisos sonoros sobre o uso de máscara em aeroportos e aeronaves. Linha do tempoA obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões no Brasil havia sido retomada em novembro do ano passado, diante de uma perspectiva de aumento de casos da doença. Algumas semanas depois, o país atingiu um novo pico de infecções por covid-19, com 350 mil novos casos. Conteúdo publicado originalmente na Agência Brasil. Para conferir o conteúdo original clique aqui Texto: Paula Laboissière / Agência Brasil Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Brasil começa a aplicar vacina bivalente contra covid-19
Começa a ser aplicada hoje (27) em todo o país a vacina bivalente contra a covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes. “A vacina monovalente, como o próprio nome diz, tem um tipo só do vírus que causa a covid. Ela foi originalmente desenhada com aquele chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China no fim de 2019. Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante”, explicou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha. Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos chamados grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde. “Essas populações, do que a gente tem nesses três anos de pandemia, são as pessoas que mais sofreram e mais sofrem com a doença. É importante termos um planejamento porque não tem vacina suficiente para incluir toda a população com a bivalente. A tendência é que, com o passar do tempo, a gente vá aumentando os grupos que vão receber.” No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço. “Para quem é recomendada a bivalente? Só como reforço. Para pessoas que foram plenamente vacinadas com o esquema primário que, em geral, são duas doses ou dose única. Mesmo para aquelas que já fizeram a terceira e a quarta doses, dois reforços”, disse Juarez. “Essas pessoas que têm essa vacinação já feita, desde que tenham se passado quatro meses da última dose, podem receber a bivalente.” O ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença. “A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos melhor resposta.” Conteúdo publicado originalmente na Agência Brasil. Para conferir o conteúdo original clique aqui Texto: Paula Laboissière / Agência Brasil Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
Formas de Ingresso
• Vestibular agendado com provas digitais Esta modalidade flexibiliza a data de processo seletivo ao candidato. A prova digital poderá ser agendada a partir de 22 de dezembro de 2023 e deverá ser realizada no período de 16 de janeiro de 2024 até 16 de fevereiro de 2024. Escolha a data e agende. Acesse aqui e faça a sua agenda • Vestibular agendado com provas presenciais Esta modalidade flexibiliza a data de processo seletivo ao candidato. A prova presencial poderá ser agendada a partir de 22 de dezembro de 2023 e deverá ser realizada no período de 16 de janeiro de 2024 até 16 de fevereiro de 2024. Escolha a data e agende. A prova deverá ser realizada na sede da Instituição IBRAS, sito à Avenida Antônio Rodrigues Teixeira Junior, 907 – Jd Carvalho / 84015-490 Ponta Grossa/PR. Acesse aqui e faça a sua agenda O candidato deverá comparecer ao local de provas com no mínimo de 15 (quinze) minutos de antecedência do horário marcado, portando de RG e CPF para identificação. Todos os pertences do candidato tais como: relógio, câmeras, pen-drive, celular, entre outros deverão ser alocados em local distinto do local de prova do aluno e deverá permanecer assim até o término da prova. Para maiores informações, consulte o Edital: Processo Seletivo para o curso de GESTÃO PÚBLICA do IBRAS ENSINO SUPERIOR.• Transferência Externa Após abertura da turma e, em caso de existência de vagas, poderá ser solicitada transferência para o curso de graduação em GESTÃO PÚBLICA, por qualquer aluno matriculado em outra Instituição através de documentação a ser informada em edital próprio a ser divulgado. Para maiores informações, consulte o Edital: Processo Seletivo para o curso de GESTÃO PÚBLICA do IBRAS ENSINO SUPERIOR. • Portador de Diploma Superior O candidato ao se inscrever para esta modalidade no processo seletivo, deverá protocolar o seu diploma de curso superior reconhecido pelo MEC e aguardar a avaliação feita pela Instituição/comissão sem necessidade de realizar qualquer outra modalidade deste processo seletivo. A inscrição deverá ser feita na sede da Faculdade. Para maiores informações, consulte o Edital: Processo Seletivo para o curso de GESTÃO PÚBLICA do IBRAS ENSINO SUPERIOR. • Aproveitamento dos resultados do ENEM Serão admitidos os resultados do ENEM realizados a partir de 2021. No ato da inscrição o candidato deverá trazer os resultados das provas do ENEM, relativo ao ano que desejará aproveitar, sendo que para a classificação será considerado o valor de sua nota numa escala de 0 a 10, equivalente aos candidatos de vestibular. Obs: somente aproveitar-se-á a pontuação da REDAÇÃO não zerada. Para concorrer a esta modalidade de processo seletivo, o candidato deverá apresentar a documentação comprobatória de sua participação no ENEM, anexando-o no ato da inscrição realizada no site: http://ibras.com.br/ ou na sede da Faculdade. Para maiores informações, consulte o Edital: Processo Seletivo para o curso de GESTÃO PÚBLICA do IBRAS ENSINO SUPERIOR.
Repositório Institucional
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – PPC DA IES Nome: PPC Descrição: Projeto Pedagógico de Curso Gestão Pública Modalidade: Presencial PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI Nome: PDI Descrição: Documento validado enquanto instrumento de planejamento e gestão do Instituto Brasil de Pós-Graduação – IBRAS (2020-2024) REGIMENTO E ESTATUTO DA IES Nome: Estatuto Geral do IBRAS Descrição: Instituto Brasil de Ensino Superior Nome: Regimento da Faculdade IBRAS Descrição: Regimento Interno da Faculdade IBRAS
Farmacêutica orienta sobre os riscos do uso de maquiagens clandestinas
Recentemente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária suspendeu a comercialização e uso de pomadas de modelar e trançar cabelos. A medida foi adotada após a notificação de casos de cegueira temporária (perda temporária da visão), forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço ocular e dor de cabeça relatados pelas usuárias. Segundo as informações disponíveis, os eventos ocorreram, principalmente, com pessoas que tomaram banhos de mar, piscina e de chuva após terem feito uso dos produtos. A farmacêutica e conselheira, Flávia Dabbur, membro do Grupo de Trabalho de Práticas Integrativas e Complementares do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, explica que este é um dos problemas que podem acontecer com o uso de cosméticos, incluindo as maquiagens, em que os registros são duvidosos. A orientação é que o consumidor compre esses produtos em drogarias, farmácias, redes de supermercados, estabelecimentos especializados na área de cosméticos. “É importante observar também como as fórmulas estão descritas nos rótulos, se existe erro gramatical, erro de tradução, a qualidade da embalagem, a padronização do rótulo porque isto são indícios que os produtos não estão de acordo com a legislação”, disse. Outro alerta é o valor do produto. A farmacêutica garante que não existe milagre quando o assunto é o preço: “se a maioria dos produtos estão sendo vendidos em um mesmo valor, e outro estiver muito abaixo o consumidor deve desconfiar da origem deste produto”. De acordo com ela, as orientações servem para as lojas físicas e lojas virtuais. Danos que podem ser causados No caso das maquiagens, das sombras, rímel, lápis e delineador em especial, ela pode causar conjuntivite, irritabilidade ocular, blefarite. Por se tratar de um produto que fica na pele, a longo prazo o corpo vai absorvendo os metais pesados que são usados nestas maquiagens porque eles não são eliminados pelo nosso corpo. “O que acontece é que os pigmentos usados nestas maquiagens de origem duvidosa não passam por um controle e para baratear a produção, eles utilizam pigmentos proibidos pela legislação”, afirmou. Conteúdo originalmente publicado no site do CRF-Alagoas. Para conferir o conteúdo original clique aqui Texto: Ascom CRF/AL Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil
SP proíbe exigência do comprovante do cartão de vacina contra covid-19
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou o projeto de lei que proíbe a exigência do comprovante de vacinação contra a covid-19 para ter acesso aos locais públicos e privados do estado, incluindo escolas. O texto foi publicado no Diário Oficial de hoje (15). Foram vetados os itens do projeto que previam punição aos estabelecimentos que descumprissem a medida. Em nota, o governo destacou que a medida não se aplica aos profissionais de saúde, pois eles “podem ter contato com imunossuprimidos, trabalhadores em instituições para idosos, profissionais em contato com crianças portadoras de doenças crônicas e mulheres grávidas, considerando que estas pessoas estão mais propensas a desenvolver formas graves de covid-19”. Uma das justificativas para a sanção é que o estado atingiu altos índices de cobertura vacinal, com mais de 90% da população imunizada. O Projeto de Lei nº 668 foi proposto em 2021, quando a meta de cobertura vacinal estava em curso. A proposição foi assinada pelos deputados: Janaina Paschoal, Altair Moraes, Carlos Cezar, Castello Branco, Coronel Nishikawa, Coronel Telhada, Agente Federal Danilo Balas, Delegado Olim, Douglas Garcia, Gil Diniz, Leticia Aguiar, Major Mecca, Marta Costa, Valeria Bolsonaro, Frederico d’Avila e Tenente Nascimento. No projeto original, por exemplo, estava a previsão de que competia exclusivamente às famílias, mesmo com indicação de autoridades sanitárias, a decisão sobre a vacinação, ou não, de crianças menores de idade contra a covid-19. O secretário de estado da Saúde, Eleuses Paiva, reafirmou em nota, que o órgão é favorável à vacina e que “ela é o melhor instrumento que une custo e efetividade para a prevenção de doenças”. A meta agora, segundo a administração estadual, é orientar a população sobre a necessidade de manter a cobertura vacinal para todo Plano Nacional de Imunização (PNI). Conteúdo publicado originalmente na Agência Brasil. Para conferir o conteúdo original clique aqui Foto: Prefeitura de Piedade (SP)
Pela primeira vez, Brasil não registra morte por covid-19 em 24 horas
Dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgados no início da noite de domingo (12), mostram que pela primeira vez, em 24 horas, o Brasil não registra mortes causadas pela covid-19. Segundo o Conass, no período de 24 horas foram registrados 298 novos casos de covid-19. A média móvel dos últimos 7 dias foi de 45 óbitos e 9.126 novos casos diários da doença. Desde o início da pandemia, em março de 2020, foram registrados 36.932.830 casos da doença, com 697.674 óbitos. As taxas de incidência e de mortalidade, referentes a casa 100 mil habitantes, são de 17.575 casos de covid-19 e 332 óbitos. Vacinação No início do mês, o Ministério da Saúde divulgou o cronograma para 2023 do Programa Nacional de Vacinação, inclusive da covid-19. As ações começam em 27 de fevereiro, com a aplicação de doses de reforço bivalentes contra a doença na população com maior risco de desenvolver formas graves da covid-19, como idosos acima de 60 anos de idade e pessoas com deficiência. Também está previsto para abril intensificar a campanha de vacinação contra a influenza, antes da chegada do inverno, quando as temperaturas mais baixas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Já em maio, deve ocorrer uma ação de multivacinação contra a poliomielite e o sarampo nas escolas. As etapas, de acordo com o ministério, foram organizadas de acordo com os estoques de doses existentes, as novas encomendas realizadas pela pasta e os compromissos de entregas assumidos pelos fabricantes de vacinas. Conteúdo publicado originalmente na Agência Brasil. Para conferir o conteúdo original clique aqui Texto: Luciano Nascimento / Agência Brasil Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil
Maioria dos estados tem queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda
O novo boletim InfoGripe divulgado ontem (9) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indica a manutenção do cenário positivo em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o país. A maioria dos estados segue com estabilização ou queda em um patamar relativamente baixo. A análise aponta para queda de SRAG nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, os dados ainda indicam predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 (covid-19) na população adulta. Nas crianças de 0 a 4 anos, o vírus sincicial respiratório (VSR) mantém presença expressiva especialmente no Espírito Santo, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, e nos três estados da Região Sul. “Desses, apenas o Distrito Federal aponta para manutenção de patamar elevado de SRAG nessa faixa etária. Os demais já apontam para redução ao longo do mês de janeiro”, avaliou o pesquisador. Amazonas O boletim alerta para um leve aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada ao vírus influenza A no estado do Amazonas, norte do país. Com um número baixo de casos, o acompanhamento nas próximas semanas poderá indicar se são ocorrências esporádicas ou de início de temporada. Os dados referem-se à Semana Epidemiológica (SE) 5, período de 29 de janeiro a 4 de fevereiro. A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 6 de fevereiro. Gomes reforça que a avaliação só poderá ser feita com mais clareza nas análises seguintes. “Como apareceram alguns casos de Influenza e a gente não estava observando esse vírus nas atualizações recentes, é importante manter a atenção, embora não represente um surto. Até o momento, são alguns poucos casos”, explicou. Estados e capitais Das 27 unidades federativas, apenas Acre, Amazonas, Espírito Santo e Pernambuco apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo. Apesar desse quadro, o pesquisador esclarece que a análise por faixa etária sugere tratar-se de oscilação natural durante período de baixa atividade. No Amazonas, observa-se um ligeiro aumento na presença de casos de SRAG associados ao vírus influenza A, ainda sem sinal claro de tendência e com volume baixo de casos. Seis das 27 capitais apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo até o mesmo período: João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Vitória (ES). Conteúdo publicado originalmente na Agência Brasil. Para conferir o conteúdo original clique aqui Texto: Douglas Corrêa
Determinadas doenças são mais comuns durante o verão; saiba quais são e como prevenir
Os dias mais quentes do ano começam em dezembro e se estendem até o mês de março. O verão é caracterizado por altas temperaturas e maior ocorrência de chuvas, além de ser a estação preferida para tirar férias, viajar e frequentar locais com praia e piscina. A falta de certos cuidados, como o uso inadequado do protetor solar, exposição excessiva ao sol, pouca hidratação e alimentação não saudável, podem proporcionar comprometimento grave da saúde. A água acumulada em recipientes e o contato com água de enxurradas e enchentes, também são causas potenciais de doenças. Essa época de muita chuva e ondas de calor contribui, ainda, para que o organismo fique mais fragilizado e os fatores de risco estejam mais presentes. A adoção de determinadas práticas e hábitos podem garantir o bem-estar das pessoas, para que o verão seja aproveitado da melhor maneira possível. Confira quais são as doenças e os sintomas mais comuns nesse período do ano: • Desidratação Ocorre quando a quantidade de perda de líquidos é maior que a reposição no organismo. Essa condição é comum no verão, devido à exposição ao calor e a ingestão deficiente de água. Entre os sintomas desse problema estão mal-estar e fraqueza, ressecamento de mucosas, como olhos, nariz e boca, longos períodos sem urinar e aumento da irritabilidade. Para prevenir a desidratação, é recomendado ingerir muita água, consumir alimentos in natura ou minimamente processados, usar roupas adequadas para a estação e permanecer em ambientes bem arejados, preferencialmente, na sombra. • Micose na pele São infecções provocadas pelo crescimento excessivo de fungos e que podem afetar a pele, o couro cabeludo e unhas, por exemplo. Normalmente, as regiões mais quentes e úmidas do corpo são as que mais favorecem a reprodução dos micro-organismos. Por isso, no verão, em que essas condições são agravadas, as micoses se tornam mais frequentes. Entre os sintomas mais comuns, estão forte coceira, vermelhidão e ressecamento da pele. Para evitar a micose, é preciso secar bem o corpo, especialmente as regiões de dobras, como virilha, espaço entre os dedos e axilas, evitar o uso de sapatos fechados por longos períodos, usar roupas leves e não compartilhar toalhas e outros objetos pessoais. Ademais, é preciso ficar atento com ambientes comunitários, como piscinas, banheiros e vestiários, onde a proliferação de fungos é aumentada. É importante nunca andar descalço nesses locais. • Insolação A exposição excessiva ao sol pode causar dor de cabeça, tontura, vômito ou náuseas, palidez, desmaio e queimaduras na pele. A proteção com filtro solar, permanência na sombra, uso do chapéu ou boné e de roupas para minimizar o contato com o sol são as principais formas de prevenção. • Intoxicação Alimentar Durante a estação mais quente do ano, alguns cuidados devem ser tomados com a alimentação. Nesse período, as pessoas fazem mais refeições fora das residências e comem alimentos de vários lugares, como ambulantes, vendedores de praia, lanchonetes e restaurantes. Por isso, é importante verificar a procedência de qualquer alimento antes de consumi-lo, além de prestar atenção no odor e aparência da comida, assim como a higiene do local responsável por prepará-la. A conservação inadequada de alimentos é uma das principais vilãs durante o verão, pois resultam em intoxicação alimentar. Essa é uma reação natural do organismo após ingerir comidas contaminadas com bactérias, fungos ou toxinas produzidas por esses micro-organismos. Após o consumo de um desses alimentos, os sintomas geralmente iniciam com náuseas, vômitos, diarreia, febre e evoluem para desidratação e mal-estar generalizado. Para evitar a intoxicação, prefira sempre alimentos frescos e evite o consumo de produtos pré-cozidos ou fritos. Além disso, é importante sempre lembrar da regra de ouro do Guia Alimentar para a População Brasileira: prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. • Inflamações no ouvido O mergulho em mar ou rio e o uso excessivo de cotonete pode provocar otites. Além de dor no ouvido, a doença provoca febre, cefaleia, zumbido, problema de audição e tontura. A enfermidade pode ser prevenida com o uso de protetores macios de ouvido ao nadar. É bom evitar introduzir objetos na parte interna do ouvido, inclusive cotonetes. • Conjuntivite Olhos vermelhos, muito inchados, ardência e com secreção ou não, são sinais clássicos de uma conjuntivite bacteriana, mais comum durante o verão. Ela pode ser transmitida facilmente de uma pessoa para outra ou por meio de contato com objetos e superfícies contaminadas, inclusive na água do mar ou da piscina. Para prevenir a doença, evite aglomerações e o compartilhamento de itens levados ao rosto, como toalhas, maquiagem, pincéis e fronhas. É fundamental higienizar as mãos e olhos com frequência. • Arboviroses No verão, assim como em todas as estações do ano, é preciso manter os cuidados para minimizar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Isso significa eliminar os focos de água parada onde o inseto deposita os ovos para se reproduzir. Conteúdo originalmente publicado no Ministério da Saúde. Para conferir o conteúdo completo clique aqui Texto: Karol Ribeiro / Ministério da Saúde